segunda-feira, 5 de março de 2012

A origem do dragao e suas historias





Se os dragões antecederam ou não a Era dos Dinossauros ainda é algo bastante discutido pelos cientistas e especialistas do assunto, mas, cogita-se à hipótese de que na Pré-história já existiam vestígios deles, junto às sociedades mais antigas. Isso, porque alguns povos associavam a existência deles a descoberta de fósseis de grandes portes, tais como os fósseis de dinossauros e as ossadas de outras grandes criaturas como baleias, crocodilos ou rinocerontes. Para alguns, tratavam-se de ossos de dragões.

Verdade ou mito, pode-se afirmar que a origem dos dragões está ligada à história dos povos antigos, estando presente no imaginário simbólico em milhares de culturas ao redor do mundo. Partindo desse pressuposto histórico, os primeiros indícios da existência dos dragões são datados a partir de 40.000 a. C. em pinturas rupestres de aborígines pré-históricos que viviam na Austrália. Nesse contexto mítico e fantasioso, provavelmente, os dragões eram cultuados e reverenciados como deuses, sendo considerados como os responsáveis pela criação do mundo.

Segundo a Discovery Channel, em seu documentário intitulado "DRAGÕES: UMA FANTASIA QUE SE TORNA REALIDADE", produzido por Darlow Smithson, não existem provas concretas de que a humanidade tenha convivido diretamente com estes seres, onde, essa relação tenha apenas acontecido de maneira mítica, através de mitos, lendas, contos e estórias fantásticas. Assim, tudo o que nós sabemos ou podemos encontrar são dados e registros baseado em hipóteses, em exercícios de imaginação e ludicidade.

Tal documentário, tipifica a origem dos dragões a partir de quatro categorias: O Pré-histórico, o Marinho, o da Floresta e o da Montanha.


I - O DRAGÃO PRÉ-HISTÓRICO



De uma forma em geral, os dragões pertenciam o período cretáceo, sendo os maiores animais voadores que já existiram. Especificamente, o dragão pré-histórico era


"(...) descendente do grupo de dragões aquáticos ou semi-aquáticos
que ocupou os pântanos costeiros há mais ou menos
200 milhões de anos, no final do período Triássico, e que deu origem
a espécies marítimas e terrestres. As espécies terrestres eram
inicialmentequadrúpedes e corriam sobre as quatro patas
sem poder voar ou cuspir fogo. Uma dessas espécies desenvolveu
a habilidade de correr sobre as pernas traseiras. Como as pernas
dianteiras deixaram de ser usadas para se manter de pé ou correr,
continuaram evoluindo, transformando-se eventualmente em asas
e tornando o vôo possível. Este processo é quase exatamente igual
ao da evolução do vôo dos pássaros, descendentes de
um pequeno dinossauro bípede. Em determinado momento
- e não existem provas fósseis desta teoria -, os dragões teriam
hospedado no intestino uma bactéria ativa capaz de produzir hidrogênio.
Isto permitiria que, apesar do seu tamanho, os dragões não sofressem
as mesmas restrições de vôo dos pássaros e morcegos,
e chegassem a ser os maiores animais voadores da história,
desafiando um dos maiores carnívoros daquela época, o Tiranossauro Rex.
Além disso, os dragões teriam ingerido minerais inorgânicos,
tais como platina, provocando a ignição catalítica do hidrogênio
produzido nos intestinos. Esta potente arma, o fôlego de fogo,
completou o arsenal do dragão. Começava então,
o reinado do dragão pré-histórico."
(Discovery Channel)


II - O DRAGÃO MARINHO OU AQUÁTICO


Como as primeiras espécies de dragões eram aquáticas ou semi-aquáticas, elas viviam em pântanos e nas costas litorâneas, havendo uma semelhança com o modo de viver dos crocodilos modernos. A partir de uma explosão cataclismática, há cerca de 65 milhões de anos atrás, ocorreu a extinção em massa dos seres vivos, onde estes dragões aquáticos sobreviveram. Assim,


"(...) uma eventual mutação dotou estes dragões
com um terceiro par de membros, suplementares aos outros dois,
e fez desta nova espécie a única classe de vertebrados de seis pernas.
Alguns destes novos dragões recolonizaram a terra,
tornando-se completamente terrestres. Seus membros suplementares
evoluíram nas asas totalmente funcionais dos dragões voadores.
Outros permaneceram aquáticos, especializando-se mais e mais
em recursos alimentares marinhos, como os crustáceos,
peixes e tartarugas, animais que conseguiam pegar nas águas rasas do
litoral. Com o passar do tempo, eles evoluíram adaptando-se
a uma vida plenamente aquática e suas asas rudimentares
transformaram-se em barbatanas. Os peixes ficavam presos
na boca dos dragões, cada vez maior e mais longa,
e armada com um grande número de dentes afiados
que podiam segurar as presas escorregadias. Asas, é claro,
eram obstáculos e inúteis na água, e, com o tempo,
diminuíram e desapareceram. O exemplo mais famoso de dragão marinho
talvez seja o Monstro do Lago Ness."

(Discovery Channel)



III - DRAGÃO DA FLORESTA



Já os dragões da floresta habitavam as matas densas e os bambuzais. Isso contribuía para que essa espécie tivesse uma forma corporal longa e sinuosa, parecida com os seus ancestrais aquáticos, cuja adaptação era útil para atravessar com rapidez a vegetação florestal de difícil acesso. Eles também conseguiram


"(...) reter a capacidade de nadar e, em épocas de muito calor,
ou escapando de perigos como os incêndios nas florestas,
eles tinham a alternativa de voltar aos rios.
As asas dos dragões da floresta eram curtas e incapazes de voar.
Entretanto, estes dragões eram capazes de saltos extraordinários,
curvando seus corpos em forma de uma espécie de aerofólio,
conseguindo um “impulso” extra das pequenas asas e
reduzindo seu peso graças às vesículas de vôo cheias de hidrogênio,
como as dos dragões pré-históricos. Alguns descendentes
dos dragões da florestas saíram das matas em busca de
alimentos em terrenos abertos, resultando nos magníficos dragões
que habitaram a China e o Sudeste da Ásia, além de outras
subespécies isoladas que viveram nas ilhas japonesas."

(Discovery Channel)



IV - DRAGÕES DA MONTANHA


Durante o período medieval, o dragão da montanha viveu restrito às montanhas e a outros habitats remotos e de difícil acesso. Porém, essa nomeclatura é um pouco inapropriada, porque, antes de sofrer a pressão da agricultura e do crescimento da população humana, esta espécie vivia muito mais espalhada nas florestas das planícies, não ficando restrita às montanhas.

Como os demais dragões do Período Pós-Cretáceo, os dragões da montanha


"(...) tinham seis membros: um par de asas, além dos
dois pares de pernas, resultado de uma vantajosa mutação
que ocorreu após a extinção do dragão pré-histórico
de duas pernas e duas asas. O corpo do dragão da montanha
era relativamente curto, se comparado ao do dragão marinho.
Um corpo compacto era essencial para voar, pois
uma coluna vertebral longa e flexível é uma desvantagem para o vôo.
A cauda era tão longa quanto o corpo, com uma estrutura
em forma de ponta de flecha e afiada como uma lâmina,
que servia como arma defensiva. Um golpe lateral
da cauda de um dragão poderia decepar o braço de um homem."

(Discovery Channel)


No tocante ao nascimento dos dragões, independente dos quatro tipos citados anteriormente ou se são seres míticos e lendários ou possam ser encontrados vivos ainda hoje, tais como o dragão-de-komodo e o dragão-marinho, eles são animais ovíparos - colocam ovos.


No caso dos dragões-marinhos, trata-se de uma fecundação rara, semelhante aos dos cavalos marinhos, onde o macho fecunda os ovos em sua calda ao invés da fêmea.


Já os dragões-de-komodo, eles nascem de forma semelhante aos demais lagartos e repteis em geral.






Sem comentários:

Enviar um comentário